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Telecom Italia aprova fusão da Oi com a TIM

Agora é oficial. Uma reunião do Conselho de Administração da Telecom Italia controladora da TIM Brasil, autorizou o presidente da Telecom Italia, Marco Patuano, a avaliar de forma concreta uma possível fusão com a Oi. Notícias de agências italianas não falam de valores, mas informam que a Telecom Italia que apurar rigorosamente a situação financeira da Oi. Será mais um capítulo nessa onda de consolidação no mercado brasileiro.

A reuniao do Conselho da Telecom Italia durou mais de cinco horas e a sua conclusão pode ser analisada como uma vitória do CEO Marco Patuano, que defende a fusão das duas operadoras no Brasil por enxergar uma importante sinergia de custos, entre US$ 7,8 bilhões a US$ 11, 7 bilhões. Mas esse acerto, é bom lembrar, não seria tão tranquilo. A união da TIM e da Oi teria que passar pelo crivo das autoridades e, em especial, da Anatel, em função das frequências utilizadas pelas duas companhias.

Antes mesmo da fusão TIM e Oi, a Anatel, por exemplo, precisa definir a questão da faixa 1,8GHz, que envolve as duas teles e pode deixar 70 milhões de assinantes 2G sem serviço. O CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - também poderá impor condições para aprovar a união da segunda operadora móvel do país (TIM) com a quarta operadora móvel (Oi).
A reunião do Conselho da Telecom Italia não deve ter sido fácil. Isso porque o segundo maior acionista da Telecom Italia, com 5% das ações, Marco Fosseti, revelou não estar interessado num negócio entre TIM e Oi. \"Não vai trazer valor ao acionista\", declarou antes da decisão final do Conselho da Telecom Italia.

Mas entre os pequenos acionistas não parecia ter unanimidade. No começo de novembro, o grupo Asati, que diz representar cerca de seis mil acionistas minoritários da Telecom Italia que têm uma participação de 1% da empresa, se mostrou favorável a uma união com a Oi. No documento, o grupo reportou que, caso a fusão TIM e Oi não aconteça, a Telecom Italia não deveria considerar nenhuma oferta pela TIM que avalie a companhia em menos de 8,5 vezes seu lucro principal.

Em agosto, a Oi anunciou que contratou o banco BTG Pactual para atuar como seu representante e desenvolver planos para uma possível compra da participação da Telecom Italia na TIM, mas até o momento, não definiu nenhuma proposta oficial. O mercado, por sua vez depois de uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, especula que Claro, Vivo e Oi estão finalizando uma proposta conjunta de R$ 32 bilhões pela TIM. A operadora seria \'fatiada\' entre as três teles, mas oficialmente, as três teles desmentem qualquer formação de consórcio pela TIM.
No informe encaminhado nessa noite de sexta-feira, 21, à Comissão de Valores Mobiliários, a TIM Brasil reporta a decisão do conselho da sua controladora. No documento, a tele destaca que \"o Conselho de Administração autorizou a administração a analisar de forma aprofundada as opções para uma possível integração da TimPart e da Oi. Os próximos passos, caso haja algum, serão submetidos à aprovação do Conselho, após o parecer do Comitê de Conselheiros Independentes\".

Fonte: Ana Paula Lobo - Convergência Digital

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