
Tornozeleiras eletrônicas serão colocadas em 20 presos albergados
Concórdia – O promotor público, Alessandro Argenta, confirmou nessa quinta-feira, dia 7, que 20 presos no regime de albergue devem utilizar tornozeleiras eletrônicas. O encaminhamento foi dado em parceria com o Departamento de Administração Prisional (DEAP) para licitar o aluguel dos equipamentos nos próximos meses.
De acordo com o Ministério Público, os recursos que serão utilizados para o pagamento do aluguel das tornozeleiras virá do Fundo de Reconstituição de Bens Lesados. Cada tornozeleira eletrônica terá um custo mensal de cerca de R$ 300,00 por mês.
29 de Junho de 2015, Mutirao de instalacao de tornozeleiras em detentos, na sede da secretaria de justica e cidadania, no meireles.
O promotor Alessandro Argenta acredita que em poucos meses os detentos estarão sendo monitorados com as tornozeleiras.
A medida está sendo tomada depois que o albergue do Presídio Regional de Concórdia teve suas atividades suspensas há alguns meses. Nesse caso, os presos que cumpriam medidas foram liberados e precisam comparecer mensalmente no Fórum da Comarca. Segundo a Lei, o albergue precisa ser em um local onde os albergados não tenham contato com presos de outros regimes.
Em Concórdia, a estrutura era dentro do Presídio Regional e com o contato direto com os presos de outros regimes. O promotor Alessandro Argenta que alguns critérios ainda serão analisados visando definir quais albergados irão utilizar as tornozeleiras.
Funcionamento
A tornozeleira eletrônica é um dispositivo que tem sido visto como uma forma de reduzir a lotação nas penitenciárias. Alguns presos da Operação Lava Jato, por exemplo, já usam o equipamento em prisão domiciliar. Ela é um pouco mais grossa do que um celular e tem quase o mesmo peso: 128 gramas. Coberta pela calça, a tornozeleira nem chama a atenção, mas tem o poder de seguir cada passo do preso.
A tecnologia inclui um GPS para determinar a localização por satélite e um modem para transmissão de dados por sinal de celular. Todas as informações são passadas, em tempo real, para uma central de monitoramento que pode estar em qualquer lugar.
Uma delas fica em São Paulo e monitora presos de cinco estados. Alguns não podem sair de casa, estão em prisão domiciliar. Outros são proibidos de entrar em uma área definida. Por exemplo, um agressor que não pode mais se aproximar da vítima.
O monitoramento também controla o preso que trabalha, mas tem que estar em casa a partir de uma hora determinada pelo juiz. Qualquer violação gera um alarme.
ATUAL FM