Pastor é suspeito de abuso sexual dentro de igreja em Joinville, SC

Pastor é suspeito de abuso sexual dentro de igreja em Joinville, SC

Um pastor de Joinville, no Norte catarinense, confessou à Polícia Civil que tocou partes íntimas de uma fiel dentro da igreja por "estar possuído pelo demônio". O suspeito vai responder pelo crime de posse sexual mediante fraude, em liberdade até julgamento, informou a Delegacia da Mulher, da Criança e do Idoso (DPCami).

Conforme a delegada Tânia Harada, a vítima seria uma mulher de 30 anos. Ela relatou à polícia que, na primeira vez em que foi à igreja, o pastor já disse que ela precisava de uma oração especial e devia procurá-lo na noite seguinte.

“Ele chamou a moça para uma sala separada do local onde fica a maioria dos fieis e começou a rezar. Enquanto isso, tocou partes íntimas do corpo da moça”, informou a delegada sobre o relato da mulher.

Durante cerca de 40 minutos, segundo o relato à polícia, a mulher diz ter sofrido abuso, entrou em choque e não conseguiu reagir.

“Ela nos contou que foi vítima de abuso sexual do avô aos 6 anos e, quando o pastor começou a tocá-la, viu os olhos do abusador da infância. A moça sofreu um forte estresse pós-traumático e se afastou de Joinville por três meses”, contou Tânia Harada.

'O diabo pulou do corpo dela para o dele'
Segundo a delegada, ao retornar ao município, há pouco mais de um mês, a mulher passou a frequentar outra igreja e contou ao novo pastor o que havia acontecido. “O religioso a orientou a procurar a polícia, mas antes se munir de algumas garantias”, explicou Tânia.

Com um gravador, a mulher retornou à antiga igreja e conversou com o pastor sobre o abuso, mas ele não reconheceu o erro. “Ele diz que a atitude dele foi necessária, porque o diabo pulou do corpo dela para o dele”, contou a delegada.

Interrogado pela polícia, o pastor disse primeiramente que não lembrava do que havia ocorrido. Submetido ao exame de uma psicóloga da Polícia Civil, ele mudou o discurso quando foi mencionada a gravação e, depois de repetir que estava possuído, acabou reconhecendo a situação.

“Acredito que agora esteja bem consciente do crime que cometeu. Agora, estamos aguardando a denúncia de mais vítimas. Neste caso, ou se soubermos da intenção dele de fugir, pediremos a prisão preventiva”, afirmou Tânia Harada.

Conforme a delegada, neste caso não há prisão imediata, pois o crime de posse sexual mediante fraude não se caracteriza como o crime de estupro, por "não haver violência nem grave ameaça".

Fonte: G1

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