Desfile de origens marca o final de semana de festividades do Kerb

O fim de semana foi de muita animação, festejos tradicionais entre etnias locais no desfile das origens. As atividades que integram a 109ª edição do Kerb, que iniciaram na sexta, com a escolha da Côrte Real, seguiram com o tradicional baile de abertura do evento.

Ao fim da tarde a Avenida Dezoito de Fevereiro, ganhou mais cores e alegria com o desfile das origens, que partiu da região do Posto Ipiranga, conduzindo os participantes até a Rua dos Hotéis, onde a festa ficou completa com uma animada retreta ao som da tradicional banda blumenauense Choppmotorrad. A festa seguiu à noite, com um animado baile no Centreventos Piratuba, com a Super Banda Choppão e Os Montanari.


A origem do Kerb:

A palavra não possui tradução literal do alemão para o português, no entanto estudiosos acreditam que seja uma derivação do termo: KIRCHEEINWEIHFEST (Festa de inauguração da Igreja).

Mais curioso é que a festividade apresenta duas linhas históricas das quais acredita-se que a tradição tenha surgido:

Uma delas aponta as antigas quermesses da Alemanha, festividades religiosas em agradecimento à boa colheita, festejando São Martinho.

A outra, possivelmente a mais aceita pelas comunidades alemãs no Brasil, trata a festividade como a celebração de uma promessa, feita em mar aberto, durante horas de apuro à bordo do navio Cecília, o qual se aproximava da costa brasileira.

Os precursores da festa, seriam imigrantes, vindos da região do Hunsrück e Vale do Reno na Alemanha. Relatos apontam a colônia de Baumschneis, em Dois Irmãos no RS, como a idealizadora da primeira confraternização em setembro de 1828, comemorando o dia de São Miguel.

Em Santa Catarina, a tradição chegou ainda no início século passado, trazida pelos colonizadores do Vale do Sinos e Caí, no RS. A antiga Vila do Rio do Peixe, atualmente Piratuba, foi primeira cidade a realizar o evento, que marca o aniversário de inauguração da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Na década de 1970 a comemoração tornou-se um atrativo turístico, substituindo a data original do inverno, pela temporada de verão.

A história foi contada em 2009 no documentário Heimatland & a História do Kerb. A obra menciona inclusive que em algumas cidades é a igreja católica a realizadora dos festejos.

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