Com casos suspeitos, Concórdia intensifica cuidados para chegada da varíola dos macacos

A administração municipal de Concórdia está em estado de alerta para o comportamento da varíola dos macacos, uma vez que a doença já chegou a Santa Catarina. Há diagnósticos dela em cidades da grande região e outros suspeitos, mas já descartados, no município. Por isso, a secretaria de saúde tem monitorado este cenário com atenção, inclusive com capacitação de profissionais.

De acordo com a secretária de saúde de Concórdia, Leide Mara Bender, o município já recebeu as notas técnicas, com relato de sintomas, tratamento e fluxo de atendimento. As equipes de saúde do município já passaram por treinamento para saberem como agir quando os casos chegarem. O esquema de atendimento será direcionado para apenas um lugar, conforme Leide.

“Definimos que os casos suspeitos serão todos centralizados na Unidade Sanitária Central. A partir do momento que chegam lá, é preciso aguardar os resultados. E como é doença viral, vai chegar aqui, se é que já não chegou. A transmissao dela acontece com facilidade. Por isso nosos profissionais precisam ter um olhar bem clínico e inestigativo. Mediante suspeita, também fazer o afastamento e isolamento da pessoa para evitar a transmissibilidade. É mais um desafio para a saúde. Precisamos estar atentos para que possamos investigar os casos suspeitos”.

No início de agosto, a Secretaria de Saúde do município se reuniu com a vigilância Epidemiológica do Estado e do município, coordenação dos postos, diretores de saúde para tratar sobre a doença infecciosa. Santa Catarina alcançou a marca de 36 casos confirmados de varíola dos macacos. A doença ainda é investigada em 136 pacientes pelo Estado. 10 municípios possuem ao menos um caso confirmado. Florianópolis é a cidade com mais pacientes contaminados. Em seguida estão Balneário Camboriú, no Litoral Norte, Blumenau, no Vale do Itajaí, e Joinville, na região Norte.

Segundo informe técnico da Secretaria de Estado da Saúde, também conhecida como Monkeypox, ela uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado.Apesar do nome, os primatas não humanos não são reservatórios. A doença é transmitida principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

Na apresentação típica da doença o indivíduo tem quadro de febre, dor de cabeça, dor lombar e muscular, fraqueza, inchaço nas glândulas, além de feridas na pele, que de modo geral iniciam no rosto e se espalham para as demais partes do corpo. O período de incubação do vírus se dá por volta de 7 a 21 dias.

Rádio Rural

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