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Vacinas salvam vidas: números do coronavírus em Piratuba se aproximam de pico registrado no ano passado, mas sem internações
O boletim epidemiológico do coronavírus, divulgado no sábado, dia 15 de janeiro, é bastante semelhante ao de março do ano passado, período considerado de pico na pandemia em Piratuba. Naquela oportunidade, a vacinação estava começando e poucas pessoas tinham anticorpos contra a doença.
Em março de 2021, Piratuba chegou a ter 86 pessoas monitoradas, 43 suspeitas e 33 casos ativos, com 02 pessoas internadas, sendo uma confirmada com coronavírus e outra suspeita. Naquela altura, eram apenas 164 pessoas vacinadas.
No dia 15 de janeiro deste ano, Piratuba registrou 80 pessoas em monitoramento, com 53 suspeitos e 25 casos ativos. Não há registro algum de pessoas internadas. Nesta altura, 4.677 pessoas receberam a vacina que protege contra a doença.
Os números similares confirmam a tendência de crescimento da doença neste período, mas ressaltam o objetivo da vacina: o de proteger contra internações e mortes. A primeira geração dos imunizantes, sejam da Pfizer, Astrazeneca, Coronavac ou Jannsenn, não evita completamente a transmissão, mas reduzem e muito a chance de internação. Mesmo com o pico, não há hoje pessoas precisando de leitos em hospitais da região. Todas se recuperam, sem necessidade de apelar para medicamentos sem eficácia comprovada.