Grêmio vence o Atlético-MG na Arena, mas é rebaixado à Série B pela terceira vez

Estádio lotado, 34 mil pessoas jogando junto e quatro gols feitos sobre o campeão. Isoladamente, a vitória do Grêmio sobre o Atlético-MG por 4 a 3 na noite desta quinta-feira, na Arena, na última rodada do Brasileirão, poderia significar um feito e tanto do time gaúcho. Mais uma representação da famosa "imortalidade". Mas o Tricolor morreu pela terceira vez na história e disputará a Série B no ano que vem.

Por mais contraditório que possa parecer diante do placar elástico e da atuação, a confirmação do rebaixamento é só mais um reflexo das outras 37 partidas disputadas pela equipe. E até mesmo da temporada. Dependente de outros dois resultados paralelos – apenas um se confirmou –, o Grêmio acaba a competição onde começou. Em 2022, precisará ressuscitar de novo.

O relógio passava dos 30 minutos do segundo tempo nos três jogos que definiam dois rebaixados. Na Arena, o Grêmio vencia sem sustos. No Castelão, o Fortaleza convertia o segundo pênalti na partida e virava sobre o Bahia, resultado que ajudava o Tricolor. Porém, praticamente ao mesmo tempo, o Juventude também marcava de pênalti sobre o Corinthians e fazia 1 a 0 no Alfredo Jaconi. O time de Caxias do Sul também precisava perder para o Grêmio não cair.

Quatro anos após conquistar o tricampeonato da Libertadores, o Grêmio cai também pela terceira vez em sua história. O primeiro rebaixamento ocorreu em 1991. A equipe terminou o Campeonato Brasileiro em penúltimo lugar, com apenas três vitórias em 19 jogos. Já em 2004, o Grêmio teve a pior campanha da competição, com pontos corridos e 24 clubes. A queda foi decretada com três rodadas de antecedência. Nesta noite, nem com a atuação de gala de Diego Souza e a vitória por 4 a 3, o Tricolor, superavitário, sem dívidas ou salários atrasados, repleto de estrelas do futebol brasileiro, conseguiu evitar mais uma mancha da história centenária.

Na tabela
Campeão com antecedência, o Atlético-MG fica com 84 pontos, 13 a mais que o Flamengo, segundo colocado. O Grêmio amarga o terceiro rebaixamento de sua história. Acaba o Brasileirão na 17ª posição, com 43 pontos, a três do Juventude, o primeiro fora do Z-4.

A bola nem tinha rolado na Arena, e o técnico Vagner Mancini transbordou em lágrimas no minuto de silêncio. Além da homenagem às vítimas da Covid-19, o Grêmio dedicou o momento para dar suporte ao treinador, que perdeu a mãe na última segunda-feira. Aplaudido pela torcida, agradeceu o apoio. Em campo, o time correspondeu ao último suspiro de mais de 30 mil pessoas e resolveu em 20 minutos, com brilho de Diego Souza, que fez dois gols e deu uma assistência. A equipe vazou duas vezes antes do intervalo e, no fim do primeiro tempo, Rafinha e Thiago Santos discutiram, com direito a xingamentos que se estenderam até o vestiário. A etapa final teve mais um gol para cada lado. Mas o interesse estava em Caxias do Sul e em Fortaleza. A Arena explodiu com a virada do Fortaleza sobre o Bahia. Só que o gol do Juventude sobre o Corinthians quase ao mesmo tempo devolveu a realidade ao torcedor, que ali entendeu seu calvário.

GE

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