Seis suspeitos de participar de assalto a banco do RS são mortos em confronto com a polícia
Seis suspeitos de participação no assalto a bancos em Ibiraiaras, no norte do Estado, nesta segunda-feira (3), foram mortos durante cerco policial entre o fim da tarde e o início da noite, segundo a Brigada Militar (BM). A informação foi confirmada pelo tenente-coronel Cláudio Feóli, comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da BM. Os bandidos teriam sido mortos em meio a tiroteio com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).
— Continuamos avançando na mata, atrás de quem atirou contra nosso grupo. Dois ainda estão escondidos.
A ação foi registrada no interior do município. Seis tiroteios teriam ocorrido no período de 45 minutos a uma hora, segundo Feóli.
— A região é muito remota. Nós cercamos a mata e houve seis tiroteios, no intervalo de 45 minutos a uma hora.
Ainda segundo o tenente-coronel, vários fuzis foram encontrados pela polícia após o confronto. Nenhum policial ficou ferido no embate com os criminosos.
Refém morto
Fazia apenas 30 dias que Rodrigo Mocelin da Silva, 37 anos, estava trabalhando no Banco do Brasil de Ibiraiaras, no norte do Estado. O gerente adjunto ainda não atuava no local quando a agência do município de pouco mais de sete mil habitantes foi alvo de assaltantes pela primeira vez este ano, em maio. Feito refém, Silva foi baleado na fuga. Os criminosos abandonaram a vítima, que chegou a receber atendimento no Hospital São José, mas acabou morrendo.
Silva foi levado como refém na fuga. Ainda não se sabe em que circunstâncias ele foi baleado. A delegada Alexandra Nunes Ferreira, titular da Delegacia de Polícia (DP) de Lagoa Vermelha, que auxilia no caso pretende conversar com os policiais que participaram da ocorrência:
— Queremos entender de que forma ocorreu.
O gerente havia se transferido para a cidade em setembro deste ano. De acordo com o Sindicato dos Bancários do Passo Fundo, Silva é natural de Tapera, também no Norte, e ingressou nos quadros do Banco do Brasil em setembro de 2005. Antes, Silva trabalhava em uma agência de Marau. Ele era casado e deixa, além da mulher, dois filhos.
Foto: GauchaZH/Divulgação
Fonte: GaúchaZH
A.M